Comissão de Saúde e Segurança (CSS)
A CSS, durante a pandemia, trabalhou na elaboração
do protocolo sanitário para as atividades presenciais
da escola e se reúne semanalmente para discutir aspectos técnicos relacionados as diretrizes sanitárias. A Comissão também olha para outros aspectos da saúde e segurança da escola, acompanhando e orientando atividades e observando aspectos relacionados a segurança da comunidade, como vistoria dos brinquedos dos parques, verificação de uso correto de EPIs, observação das caixinhas de primeiros socorros, acompanhamento do fluxo de atendimentos do serviço pré-hospitalar (Medicar) etc.
Seguem algumas orientações que podem ajudar a evitar o contato:
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Moitas e arbustos costumam ser abrigos para os carrapatos. Evite matagais, arbustos, pastagens, bem como sentar-se ou deitar-se nestes campos ou pastagens.
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Usar roupas claras, que facilitem a visualização do carrapato e preferir mangas e calças compridas. O ideal, quando for caminhar por estas áreas, é colocar as calças dentro das meias ou botas.
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Proteja axilas, cintura, cotovelos, virilha, tornozelos e a parte de trás dos joelhos, locais preferidos dos micuins.
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Se preferir, pode usar repelente de insetos. Os a base de icaridina costumam ser eficazes.
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Ao chegar em casa, após caminhada por estes locais, examine seu corpo em local claro, a procura dos micuins.
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Remova-os com uma pinça, com cuidado para que o aparelho bucal deles não permaneça na pele.
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Troque e lave suas roupas logo que chegar em casa.
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Planeje atividades ao ar livre em horas menos quentes do dia, principalmente nas estações secas.
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A picada do carrapato causar grande incômodo, pois pode causar lesões que coçam por semanas. Se a coceira persistir ou se surgirem outros sintomas, procure um médico.
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Outra preocupação relacionada ao contato com carrapatos é a febre maculosa, doença bacteriana transmitida pelo carrapato. Indivíduos que apresentem febre de início súbito, dor de cabeça ou dor muscular e que tenha sido picado por carrapatos e/ou contato com animais domésticos e/ou silvestres e/ou frequentado área sabidamente de transmissão da febre maculosa nos últimos 15 dias, são considerados casos suspeitos. Também considera-se caso suspeito, indivíduo que apresente febre de início súbito, dor de cabeça e dor muscular, seguido de aparecimento de exantema maculopapular, entre o 2o e o 5o dias de evolução, e/ou manifestações hemorrágicas. Em caso de suspeita ou dúvida, procure auxílio médico.
Escorpiões
A presença de escorpiões na região de Campinas é comum.
Acúmulos de material e vegetação densa podem gerar o recurso alimentar e o abrigo principalmente para o escorpião marrom. O escorpião amarelo preferencialmente é atraído pela grande disponibilidade de baratas que se proliferam nas câmaras subterrâneas, galerias de águas pluviais, infiltração de umidade nos espaços abaixo do prédio e principalmente na rede de esgoto.
Seguem algumas orientações que podem ajudar a prevenir o surgimento de escorpiões nos ambientes.
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Limpe periodicamente ralos de banheiro, cozinha e caixas de gordura;
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Mantenha camas e berços afastados, no mínimo, 10 cm da parede;
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Evite que lençóis toquem no chão;
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Feche frestas nas paredes, móveis e rodapés para que não sirvam de esconderijo para os escorpiões
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Use telas nas aberturas dos ralos, pias e tanques;
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Não deixe acumular lixo e entulho nos quintais, jardins, terrenos baldios e ao redor das residências.
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Evite a formação de ambientes favoráveis ao aparecimento dos escorpiões como restos de obras, materiais de construção e terraplanagem, que possam deixar acúmulo de entulho, superfícies sem revestimento, umidade etc.;
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Coloque o lixo em sacos plásticos fechados para evitar baratas e outros insetos;
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Mude, periodicamente, de lugar materiais de construção que estejam armazenados e lembre-se de proteger as mãos com luvas grossas na realização do trabalho;
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Retire de paredes e muros plantas ornamentais densas, arbustos e trepadeiras;
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Elimine fontes de alimento para os escorpiões (baratas, aranhas, grilos e outros pequenos animais invertebrados).
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Limpe terrenos baldios das redondezas dos imóveis ocupados;
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Evite a prática de queimadas em terrenos baldios, pois desalojam os escorpiões, entre outros animais;
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Preserve os inimigos naturais dos escorpiões, especialmente aves de hábitos noturnos (corujas, João bobo etc), lagartos, sapos, etc.
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Mantenha jardins e gramados aparados e bem cuidados.
COMO EVITAR ACIDENTES COM ESCORPIÃO
• Utilizar botas ao andar em locais com mato alto e com materiais acumulados.
• Usar luvas de couro quando movimentar tijolos, madeiras e entulhos.
• Examinar roupas, calçados, toalhas de banho e roupas de cama antes de usá-los.
• Afastar camas e berços das paredes e não deixar que as roupas de cama encostem-se ao chão.
Em caso de acidentes com escorpiões:
O que fazer?
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Lavar o local da picada com água e sabão.
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Levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo.
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Se for possível (somente se for possível), capturar o animal e levá-lo ao serviço de saúde pois a identificação do escorpião causador do acidente pode auxiliar o diagnóstico.
O QUE NÃO FAZER COM A VÍTIMA DO ACIDENTE:
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Não aplicar nenhuma pomada, nem medicamento caseiro no local.
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Não fazer curativo que feche o local, pois pode favorecer a ocorrência de infecções.
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Não fazer compressas com gelo ou água gelada pois elas costumam acentuar a sensação de dor.
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Não cortar, perfurar ou queimar o local da picada.
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Não fazer torniquete para prender a circulação do sangue.
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Não dar bebidas alcoólicas ao acidentado, pois não têm efeito contra o veneno e podem agravar o quadro.
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Não dar medicamento nenhum à vítima até chegar ao serviço de saúde.
Em Campinas, todos os serviços públicos de atenção à saúde estão habilitados a fazer o atendimento inicial para um acidente escorpiônico.
Não há necessidade de pânico, uma vez que na maior parte dos casos, embora a dor seja intensa e o susto muito grande, o paciente recupera-se bem da picada se for atendido com rapidez.
Acidentes mais graves geralmente ocorrem em crianças e idosos.
O tratamento na maior parte dos acidentes é apenas para o alívio da dor; a aplicação de soro antiescorpiônico só é utilizada em casos com maior gravidade.
Vigilância em Saúde Regional Norte – 3242-5870
Vigilância em Saúde Regional Sul – 3273-5999, 3232-0591
Vigilância em Saúde Regional Leste – 3212-2755, 3212-2070
Vigilância em Saúde Regional Noroeste – 3268-6255
Vigilância em Saúde Regional Sudoeste – 3227-6613, 3236-3637
Ou ligue 156
A escola, através da Gestão de Manutenção realiza ações periódicas visando controle de pragas, através de controle químico com orientação do técnico responsável, instalação de armadilhas, vistorias periódicas, podas, controle de resíduo de lixo e entulho.
Lagartas Urticantes
Como todos os anos, com a chegada do outono voltam a aparecer em nossos parques e jardins as lagartas, sendo que muitas delas, chamadas lagartas urticantes, podem ocasionar acidentes em decorrência do contato da pele com estes animais.
Existem algumas medidas preventivas que podemos tomar e orientar nossas crianças, no sentido de evitar acidentes com as lagartas urticantes:
• Olhar, atentamente, para as folhas e troncos de árvores, evitando contato com as taturanas.
• Verificar presença de folhas roídas, casulos ou pupas e fezes de lagartas no solo.
• Usar luvas quando manipular troncos, árvores frutíferas ou em atividades de jardinagem.
Conforme já mencionado acima, a escola, através da Gestão de Manutenção, realiza medidas preventivas periódicas, através do serviço de controle de pragas, podas programadas e trabalhos de jardinagem.
Lagarta Cachorrinho (Megalopyge albicollis)
O tratamento é feito através de lavagem da região com água corrente e compressas frias, antihistamínico oral, creme de corticóide ou cremes calmantes no local e analgésicos.
Em nossa escola, sendo necessário, o serviço de atendimento pré-hospitalar (Medicar) pode ser acionado.
Pediculose (piolhos)
Pode ser confirmada pela presença de lêndeas ou piolhos no couro cabeludo. As lêndeas são mais comuns e fáceis de achar e representam os ovos dos piolhos – aqueles pontinhos brancos que ficam agarrados aos fios dos cabelos. Já o piolho é o parasita, correspondendo aos bichinhos pretos que ficam caminhando pelo couro cabeludo, porém são mais difíceis de serem detectados.
A transmissão da infestação se dá por meio de contato direto, destacando-se as situações de aglomeração infantil, como escolas e creches.
O principal sintoma é a coceira, que de tão intensa, pode provocar pequenos ferimentos na cabeça, atrás das orelhas e nuca. Ainda é possível visualizar o parasita e seus ovos (lêndeas) no couro cabeludo do paciente acometido.
Couro cabeludo com lêndeas
Tratamento
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Roupas e utensílios pessoais de pano usados nas últimas 48 horas devem ser lavados com água em temperatura acima de 50 graus Celsius e/ou secados em máquinas de secar roupas nas mais altas configurações de calor
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Pediculicidas tópicos constituem o método mais efetivo, na forma de xampus ou loções
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Pentear o cabelo molhado com pente fino
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Medicação oral, se necessária, com prescrição médica
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É fundamental o tratamento dos familiares ou comunicantes do doente.
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Raramente é necessário o corte de cabelos de crianças acometidas.
Prevenção
Para prevenir a pediculose, o ideal é evitar o compartilhamento de roupas, toalhas, acessórios de cabelo e outros objetos de uso pessoal, bem como evitar o contato direto cabeça com cabeça ou cabelo com cabelo de pacientes infestados.
Limpeza exagerada e uso de inseticidas no ambiente domiciliar são desnecessários. Manter escovas de cabelos submersas em água por 10 minutos é uma medida suficiente para matar o piolho presente nos utensílios contaminados.
Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia